A Verdade sobre 25 de Dezembro e os Símbolos do Natal

Pinheiro de Natal

Série Especial de Natal

É polêmico? É.

Eu convido você a vir comigo nessa leitura e descoberta a respeito das verdades por trás do evento 25 de Dezembro. No entanto, precisamos aprender a ouvir o direcionamento que o Espírito Santo tem a nos dar, cada um segundo seus conhecimentos e maturidade. Bora?!

A verdade sobre 25 de Dezembro

Muitos cristãos comemoram o nascimento de Jesus em 25 de dezembro, mas a Bíblia não nos dá uma data específica para o evento. Na verdade, essa data foi escolhida pela igreja em Roma por volta do século IV d.C., para substituir festivais pagãos já existentes. Um dos principais festivais era o "Sol Invictus", uma celebração ao "Sol Invicto", ligada ao culto ao deus Mitra e também ao solstício de inverno. Este festival marcava o retorno dos dias mais longos, simbolizando renascimento e vitória da luz sobre as trevas.

A decisão de cristianizar esta data foi estratégica, permitindo que os novos convertidos tivessem uma celebração substituta ao festival pagão. Embora a data em si tenha origens fora do cristianismo, ela foi ressignificada para celebrar a chegada de Jesus, que é chamado nas Escrituras de "a Luz do Mundo" (João 8:12). Ainda assim, é importante lembrar que, para nós cristãos, o que importa não é a data exata, mas o significado do nascimento de Cristo: Deus se fez carne para nos salvar.

A verdade sobre os símbolos do Natal

O pinheiro

O uso da árvore de Natal está associado a práticas pagãs antigas, onde árvores perenes eram decoradas em celebrações do solstício de inverno, simbolizando vida e renovação mesmo no frio rigoroso. Entre os nórdicos, por exemplo, árvores eram adornadas para homenagear deuses e pedir boa colheita. Quando o cristianismo começou a se expandir, esse costume foi adaptado, e a árvore passou a simbolizar a vida eterna em Cristo.

As luzes

A prática de iluminar árvores e casas também tem origens no solstício de inverno. Na cultura pagã, luzes eram acesas para afastar a escuridão do inverno e invocar proteção divina.

No cristianismo, as luzes podem ser reinterpretadas para simbolizar Jesus como a luz do mundo, trazendo esperança e dissipando as trevas do pecado.

Bolos com frutas

Os tradicionais bolos natalinos com frutas têm suas raízes nas festividades romanas da Saturnália, onde alimentos adoçados eram oferecidos aos deuses e compartilhados em grandes festas.

No contexto cristão, a doçura passa a simbolizar a alegria do nascimento de Cristo, e as frutas secas, preservadas durante o inverno, remetem à provisão e ao sustento de Deus em tempos difíceis.

A guirlanda

Guirlandas também têm origem pagã e eram usadas para celebrar a fertilidade e a continuidade da vida durante o inverno. Feitas de ramos verdes e em formato circular, simbolizavam eternidade.

No cristianismo, a guirlanda pode ser adaptada para representar a eternidade de Deus e Sua vitória sobre a morte.

Reflexão

Reconhecer as origens pagãs de algumas tradições natalinas não deve ser motivo para condenação ou medo, mas sim para reflexão. Vamos pensar: incensos, bolos, ceias em família também eram elementos de adoração a Deus, portanto, não se trata do elemento, mas da intenção e da consagração.

Como cristãos, podemos escolher dar novos significados a esses símbolos e usá-los para apontar para Cristo. Mais importante do que os rituais ou objetos em si, é o coração e a intenção com que celebramos. No entanto também creio que se o Espírito Santo tocar no seu ou no meu coração para que deixemos de usar algum elemento, precisamos ser obedientes. Mas não penso que seja sábio da nossa parte deixar de comemorar o Natal, com elementos ou não, porque é a época do ano que o mundo se volta para o seu significado e nós como cristãos não podemos perder a oportunidade de trazer a esse mundo a verdade de Cristo. Natal é tempo de lembrar o amor de Deus manifestado em Jesus e de espalhar Sua luz no mundo! E você, o que pensa sobre tudo isso?

Nos vemos no próximo post.

Fique na Paz do Senhor,

Um beijo e um Cheiro. 😘

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